quinta-feira, 25 de agosto de 2011

terça-feira, 26 de julho de 2011

APRENDIZ

Abrí outro livro, e dissipa-se a dúvida;
Bebí nessa fonte, das letras e da arte,
Comêço no ventre, da obra em parte.
Debulhei as palavras, mata-virgem que aflora;
Embriaguei-me no vício, doce olhar de Pandora,
Ferramenta que fere, com o brilho de fora.
Galanteio nos versos, mas a lírica é perversa;
Hortas e canteiros, sementeiras de versos,
Idade não importa, melhor é viver.
José em Maria nas noites de frio;
Lamentos de hoje, boêmios da lua,
Madrugada é irmã, do ébrio da rua.
Norteando caminhos, e as páginas me leva;
Oorquídeas e ornamentos, em outras se enlaçam,
Porquê os poemas, revelam segredos?.
Querendo mostrar em formas e métrica;
Respostas a espera, na dança e na festa.
Sutís os amantes em passos de anjo;
Turbilhão de prazer, no gôzo escondido,
Unha e carne em dois, qual segredo que resta?
Vidas e laços, união e destino;
Xodó e paixão, João-de-Barro no ninho,
Zeloso adormeço, suspiro no berço...e o livro sozinho.

Clodair Eduão - KOLÓ FARIAS.

A história de Santhiago: Nascente - Sobre um poeta...

A história de Santhiago: Nascente - Sobre um poeta...

quinta-feira, 21 de julho de 2011

EXCLUSÃO

Sinto DÓ dos moradores de rua;
É a RÉ nos índices da igualdade social,
Vergonha humana e você na sua.
MÍ mostre seu moço o gosto do fel;
FAca na pele e  vermelho é o véu,
E o brilho do SOL nas praias do Rio.
Belezas à mostra de um país tropical;
Esquece da fome que corta em serrilha,
Que LÁ não existe, o que se chama família.
SI  fosse você, sem dor e sem frio?
Essa música que toca e a  barriga vazia;
Esse pouco que resta da minha euforia,
A sinfônica sem arranjo...essa desarmonia.
Em meio às estrelas só eu e a lua;
A calçada que ferve, e queima o corpo,
E a cama ao relento sem o amor de Maria.
Farrapos na noite me cobre sem vestes;
Me igualo a esse irmão rezando uma prece,
No meio do povo sem teto e sem nome.
Espero a resposta que a fúria consome;
Essa vida de cão esse triste prazer,
Não olha e passa sou mais um na ponta.
Sem quê e sem pra quê, e sem ter um codinome;
Não sendo o que sou, sou a miséria que afronta.

Clodair Eduão(KOLÓ FARIAS)

Em Quantos: Cidade maravilha, purgatório da beleza e do caos

Em Quantos: Cidade maravilha, purgatório da beleza e do caos: "-Igreja da Candelária-centro do Rio- Ultimamente eu ando vendo cada coisa que às vezes penso que é ficção, sei lá, tanto maluco nesse mundo..."

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Em Quantos: VERSINHO DA DOR DE COTOVELO*

Em Quantos: VERSINHO DA DOR DE COTOVELO*: "Expressão maior de maldade, Vou lhe dizer a verdade É quando um amor tão querido Se faz de bandido Nos deixando apenas a queixa Dá saudade..."